
Mudar o Brasil até a Copa
Quando você olha a falta de estrutura dos nossos aeroportos ou o atraso na entrega dos estádios da Copa de 2014, surge a dúvida sobre a competência de o Brasil organizar esse megaevento. Mas um grupo de publicitários, com o apoio de empresas e centenas de jovens, propôs substituir a reclamação pela ação. A ideia é postar 75 histórias no site imaginanacopa.com.br, uma por semana, de projetos que estão transformando o cotidiano das cidades-sede. As iniciativas procuram unir colaboração e criatividade, como um grupo de universitários que constrói casas de madeira, em dois dias, para famílias que vivem na miséria.
Sucesso movido a álcool
O sucesso do sertanejo universitário, novo fenômeno musical do Brasil, parece ser movido a álcool. Dois estudos acadêmicos recentes mostram a relação do estilo com o incentivo à bebedeira. Das 48 duplas analisadas na dissertação de mestrado de Mariana Lioto, apenas sete não falam da bebida nas canções. Ela avaliou 243 músicas e constatou que o discurso relaciona o consumo de álcool a fazer amigos, conquistar mulheres, ter sexo casual e resolver todos os problemas. A pesquisa da psicóloga Francismari Barbi vai na mesma direção. Francismari afirma que a música tem forte influência comportamental entre os jovens e lamenta que o discurso chato sobre a bebida fique a cargo apenas dos profissionais de saúde.
Fonte: G1.com.br
Fontes: Estadão e Folha de S. Paulo.
A disposição prometida pelas bebidas energéticas tem se mostrado um tiro que sai pela culatra. Segundo um relatório do governo americano, o número dos atendimentos de emergência por causa dos cafeinados dobrou entre 2007 e 2011. Quase 21 mil pacientes são atendidos anualmente com sintomas de ansiedade, dores de cabeça, arritmia cardíaca e ataques cardíacos. Geralmente são homens de 18 a 25 anos. Eles são alvo das propagandas de um setor que fatura 10 bilhões de dólares por ano, relacionando essas bebidas aos esportes radicais, rock e mulheres com pouca roupa. O consumo de cafeinados já é visto como um problema de saúde pública nos Estados Unidos, principalmente quando associado ao álcool.
Fonte: Folha de S. Paulo.
Que tal ter aulas com professores de Harvard, Princeton ou Yale sem sair de casa? Isso é possível e gratuito. Tem se popularizado o conceito dos cursos abertos online em massa. É quando universidades, incluindo as melhores do mundo, disponibilizam aulas e/ou cursos inteiros em vídeo na web. O site coursera.org é o maior e oferece 325 cursos, alguns com diplomas. A carga horária é puxada, as aulas estão em inglês e são exigidas leituras complementares. O edx.org é outra opção. Para os que precisam de legendas em português, a salvação é o veduca.com.br e os portais da Unesp (unesp.br/unespaberta) e USP (eaulas.usp.br).
A ciência vai à mesa e pode ajudar você a viver mais e melhor. É o que mostrou o 6º Congresso Internacional de Nutrição Vegetariana (vegetariannutrition.org) realizado pela Universidade de Loma Linda, na Califórnia. Lá, nozes, verduras e a gordura animal foram objeto de estudo de quase 900 pesquisadores que estão preocupados com a saúde da população e do planeta. O impacto da dieta ocidental sobre o meio ambiente foi um dos pontos altos do encontro. A produção de carne, por exemplo, utiliza 12 vezes mais energia do que o cultivo de vegetais. Houve espaço também para a inovação, como a apresentação de um creme dental, desenvolvido na Alemanha, que é enriquecido com vitamina B12. Boa pedida para quem riscou a carne do menu. Em Loma Linda, saúde é uma preocupação de todos, principalmente dos adventistas, que lá, costumam morrer apenas depois dos cem anos.